Diretor de Investimentos do PreviPalmas é ouvido pela CPI

por DICOM publicado 03/06/2019 17h55, última modificação 03/06/2019 18h00
Colaboradores: Aline Gusmão/ Câmara de Palmas; Foto: Aline Batista
Diretor de Investimentos do PreviPalmas é ouvido pela CPI

Kauwe Ueda é ouvido pela CPI

O Diretor de Investimentos do Instituto de Previdência Social de Palmas (PreviPalmas), Kauwe Ueda, foi ouvido como testemunha na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as irregularidades nas aplicações financeiras do Instituto. A oitiva aconteceu na tarde desta segunda-feira, 3, e é mais uma peça importante para o cruzamento de informações e elaboração do relatório final da CPI.

Ueda explicou que ocupou os cargos de gerente de investimento e diretor de investimos no PreviPalmas, tendo exercido as funções por cerca de quatro meses em 2016 e retornado depois, em março de 2018. Ele disse ainda que teve conhecimento dos investimentos por meio da mídia, pois não estava no Instituto quando as transações foram realizadas, e que, ao retornar integrou o comitê criado para avaliar esses investimentos. “Teve erro de não cumprir a política, de não cumprir o procedimento. O credenciamento da empresa, por exemplo, não foi homologado. O credenciamento não foi feito como deveria”, afirmou.

Para o presidente da CPI, Milton Neris (PP), a declaração da testemunha é de fundamental contribuição para o andamento dos trabalhos. “Passamos a entender procedimentos que ocorriam dentro da legalidade até 2016 e como funciona de 2018 pra cá. Nesse meio do caminho que ocorreu esse processo com investimentos fraudulentos. Nesse período o caminho é outro, o passo-a-passo é outro. Cruzando as informações, começamos a finalizar nosso relatório, mostrar o que era feito, dentro legal, e o que não foi feito respeitando a legalidade”, disse.

“Vamos chegar naqueles que erraram, que cometeram a improbidade administrativa, que se juntaram para dar prejuízo ao Instituto e propor medidas para, através de Legislação mais moderna e mais rígida, não permitir que ocorram mais. O fraudador sempre vai caçar um jeitinho de fraudar sempre e nós temos que fechar as brechas e não permitir que isso ocorra”, pontuou.